O Evando, escritor de nosso blog, preparou três reflexões a respeito da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo. Postarei, hoje, a primeira delas que diz respeito à vida oculta de Jesus. Amanhã postarei a segunda, referente à sua vida pública e, como a terceira, relativa à sua volta, ficou restrita a citações literais do Catecismo, refletiremos, no blog, as duas primeiras. Faço questão de postá-las como produzidas, isto é, orientadas para um encontro de catequese, até mesmo para, quem sabe, servir de referência a outros catequistas que acompanham nosso blog e que, certamente, não se arrependerão de utilizar este material em suas turmas.
Abraço em todos e boa leitura,
Jeansley de Sousa
A. Acolhida e Pedido do Espírito Santo
B. Leitura do Evangelho dominical
Neste e nos próximos dois encontros refletiremos um pouco sobre Jesus Cristo, a sua vida oculta, a sua vida pública e a sua vinda gloriosa.
C. JESUS CRISTO É DEUS. Preliminarmente, é importante deixar bem claro que Jesus Cristo é Deus, juntamente com o Pai e o Espírito Santo. Não é somente um grande profeta, um sábio, um iluminado, um grande líder religioso da humanidade. É Deus, o meu, o teu, o nosso criador. Noutro ponto, a pessoa divina de Jesus Cristo, na encarnação, assumiu também a natureza humana sem o pecado. Constitui em sua pessoa um mistério admirável, como o são todas as obras divinas, Jesus Cristo é 100% homem, sem o pecado, e 100% Deus. Conter em si, 100% de uma natureza é afirmar que elas não se misturam. Na pessoa de Jesus Cristo existem duas naturezas em plenitude, a humana e a divina, inconfundíveis (CIC 479-483). Tira-se dessa realidade muitos ensinamentos, aqui destacaremos dois. Primeiro: Jesus Cristo homem nos mostrou o que somos, revelou a dignidade e o valor da natureza humana. "Pela sua obediência até a morte, Cristo comunicou aos seus discípulos o dom da liberdade régia, 'para que vençam em si mesmo o reino do pecado, através da sua abnegação e vida santa'. Aquele que submete seu próprio corpo e governa sua alma, sem deixar-se submergir pelas paixões, é seu próprio senhor: pode ser chamado rei porque é capaz de reger a sua própria pessoa: é livre e independente e não se deixa aprisionar por uma escravidão culposa" CIC 908. Bem como missão do homem na terra: "O homem é feito para viver em comunhão com Deus, no qual encontra a sua felicidade" CIC 44.
Por outro lado, Jesus Cristo Deus, nos comunica o quanto Deus nos ama, o quanto tem misericórdia por nós, o quanto nos quer perto Dele e o quanto é capaz de fazer por isso, uma singela expressão resume tudo: Deus é amor. "Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em nos ter enviado ao mundo o seu Filho único, para que vivamos por Ele. 1 João 4, 8-9.
D. JESUS CRISTO - SUA VIDA OCULTA.
Ponto para reflexão: Há muitas teorias acerca da vida oculta de Jesus, dos 12 aos 30 anos. A Bíblia não relata como Ele viveu nesses anos. E em não dizer nada, com isso, a Sagrada Escritura nos quer dizer muito e é bem contraditório ao que o mundo de hoje apregoa, que viver uma vida simples, comum, com o trabalho do dia a dia é algo monótono, deprimente, sem graça. Vemos a propaganda dessa mentira constantemente através dos meios de comunicação, bastar acessá-los para perceber como isso é apelativo, ou seja, que o caminho para a felicidade está em buscarmos fama e dinheiro. Dessa forma, condena-se ao fracasso e à infelicidade todos aqueles que são pobres e vivem no anonimato (olha o tanto de pessoas que sofrem, ficam deprimidas e chegam a se matar porque não atingiram o que foi definido pelo mundo como sucesso e felicidade). Ora irmãos isso é uma mentira! Atentos! Prova disso foi a vida pobre e oculta de Jesus. Tal vida foi querida, vivida e abençoada por Deus (entenda pobreza de Jesus aquela em que não se busca riqueza e fama por luxo e prazer, mas, sem comodidade e preguiça, trabalha-se pelo sustento do corpo e salvação das almas, para a glória de Deus). A vida pobre e oculta de Jesus Cristo orienta, ilumina e abençoa a vida de bilhões de pessoas que vivem no anonimato. Vidas que devem realizar pequenas obras com amor, por amor a Deus. Toda a vida de Jesus nos mostra o caminho da verdadeira felicidade, mas a sua vida oculta nos mostra esse caminho por excelência: Trabalhar e rezar na simplicidade de uma vida oculta. Dar comida a quem necessita; educar os filhos; honrar e cuidar dos pais com amor e paciência; respeitar, ser fiel e cuidar do cônjuge; viver na justiça e na verdade; ter compaixão dos que sofrem; rezar pelos pecadores, pelos agonizantes e pelas almas do purgatório; formar a alma na fé, conhecendo mais a Deus e o seu Reino; ficar com Ele em oração; comer o pão com o suor do rosto; eis alguns exemplos de ações comuns, realizadas no anonimato, e que, no entanto, nos dá a autêntica felicidade.
A vida oculta de Jesus nos diz muito e se contrapõe ao que nos é apresentado pelo mundo. Não vou tecer comentários sobre a vida oculta de Nossa Senhora e de São José porque não são sujeitos desta reflexão, mas depreende-se, de plano, qual foi a escolha da Sagrada Família. Eis, portanto, dois caminhos para a felicidade: Vida oculta, pobre, simples, escondida em Deus ou uma vida pública, famosa, rica e destacada. Cumpre a cada um fazer a sua escolha e aguardar o desfecho.
Fica com Deus e até o próxima singela reflexão: A vida pública de Jesus Cristo.
Abraço em todos e boa leitura,
Jeansley de Sousa
A. Acolhida e Pedido do Espírito Santo
B. Leitura do Evangelho dominical
Neste e nos próximos dois encontros refletiremos um pouco sobre Jesus Cristo, a sua vida oculta, a sua vida pública e a sua vinda gloriosa.
C. JESUS CRISTO É DEUS. Preliminarmente, é importante deixar bem claro que Jesus Cristo é Deus, juntamente com o Pai e o Espírito Santo. Não é somente um grande profeta, um sábio, um iluminado, um grande líder religioso da humanidade. É Deus, o meu, o teu, o nosso criador. Noutro ponto, a pessoa divina de Jesus Cristo, na encarnação, assumiu também a natureza humana sem o pecado. Constitui em sua pessoa um mistério admirável, como o são todas as obras divinas, Jesus Cristo é 100% homem, sem o pecado, e 100% Deus. Conter em si, 100% de uma natureza é afirmar que elas não se misturam. Na pessoa de Jesus Cristo existem duas naturezas em plenitude, a humana e a divina, inconfundíveis (CIC 479-483). Tira-se dessa realidade muitos ensinamentos, aqui destacaremos dois. Primeiro: Jesus Cristo homem nos mostrou o que somos, revelou a dignidade e o valor da natureza humana. "Pela sua obediência até a morte, Cristo comunicou aos seus discípulos o dom da liberdade régia, 'para que vençam em si mesmo o reino do pecado, através da sua abnegação e vida santa'. Aquele que submete seu próprio corpo e governa sua alma, sem deixar-se submergir pelas paixões, é seu próprio senhor: pode ser chamado rei porque é capaz de reger a sua própria pessoa: é livre e independente e não se deixa aprisionar por uma escravidão culposa" CIC 908. Bem como missão do homem na terra: "O homem é feito para viver em comunhão com Deus, no qual encontra a sua felicidade" CIC 44.
Por outro lado, Jesus Cristo Deus, nos comunica o quanto Deus nos ama, o quanto tem misericórdia por nós, o quanto nos quer perto Dele e o quanto é capaz de fazer por isso, uma singela expressão resume tudo: Deus é amor. "Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em nos ter enviado ao mundo o seu Filho único, para que vivamos por Ele. 1 João 4, 8-9.
D. JESUS CRISTO - SUA VIDA OCULTA.
Ponto para reflexão: Há muitas teorias acerca da vida oculta de Jesus, dos 12 aos 30 anos. A Bíblia não relata como Ele viveu nesses anos. E em não dizer nada, com isso, a Sagrada Escritura nos quer dizer muito e é bem contraditório ao que o mundo de hoje apregoa, que viver uma vida simples, comum, com o trabalho do dia a dia é algo monótono, deprimente, sem graça. Vemos a propaganda dessa mentira constantemente através dos meios de comunicação, bastar acessá-los para perceber como isso é apelativo, ou seja, que o caminho para a felicidade está em buscarmos fama e dinheiro. Dessa forma, condena-se ao fracasso e à infelicidade todos aqueles que são pobres e vivem no anonimato (olha o tanto de pessoas que sofrem, ficam deprimidas e chegam a se matar porque não atingiram o que foi definido pelo mundo como sucesso e felicidade). Ora irmãos isso é uma mentira! Atentos! Prova disso foi a vida pobre e oculta de Jesus. Tal vida foi querida, vivida e abençoada por Deus (entenda pobreza de Jesus aquela em que não se busca riqueza e fama por luxo e prazer, mas, sem comodidade e preguiça, trabalha-se pelo sustento do corpo e salvação das almas, para a glória de Deus). A vida pobre e oculta de Jesus Cristo orienta, ilumina e abençoa a vida de bilhões de pessoas que vivem no anonimato. Vidas que devem realizar pequenas obras com amor, por amor a Deus. Toda a vida de Jesus nos mostra o caminho da verdadeira felicidade, mas a sua vida oculta nos mostra esse caminho por excelência: Trabalhar e rezar na simplicidade de uma vida oculta. Dar comida a quem necessita; educar os filhos; honrar e cuidar dos pais com amor e paciência; respeitar, ser fiel e cuidar do cônjuge; viver na justiça e na verdade; ter compaixão dos que sofrem; rezar pelos pecadores, pelos agonizantes e pelas almas do purgatório; formar a alma na fé, conhecendo mais a Deus e o seu Reino; ficar com Ele em oração; comer o pão com o suor do rosto; eis alguns exemplos de ações comuns, realizadas no anonimato, e que, no entanto, nos dá a autêntica felicidade.
A vida oculta de Jesus nos diz muito e se contrapõe ao que nos é apresentado pelo mundo. Não vou tecer comentários sobre a vida oculta de Nossa Senhora e de São José porque não são sujeitos desta reflexão, mas depreende-se, de plano, qual foi a escolha da Sagrada Família. Eis, portanto, dois caminhos para a felicidade: Vida oculta, pobre, simples, escondida em Deus ou uma vida pública, famosa, rica e destacada. Cumpre a cada um fazer a sua escolha e aguardar o desfecho.
Fica com Deus e até o próxima singela reflexão: A vida pública de Jesus Cristo.
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