Na última quinta-feira tive o tempo e o privilégio de assistir à reapresentação de um programa Escola da Fé, do Professor Felipe Aquino, que havia ido ao ar em dezembro na TV Canção Nova. O professor, de forma brilhante, conduziu-nos a uma reflexão a respeito da divindade de Jesus, inspirando-me a escrever este artigo após alguns meses de ausência neste blog. Ótima reflexão a todos!
Você, em sua fé, ousaria afirmar-se superior a Abraão, pai
da fé? E em sua caminhada espiritual, ousaria afirmar-se superior a Davi, o rei
segundo o coração de Deus? E a Salomão e sua sabedoria? E aos profetas, juízes
e todos os demais heróis bíblicos?
Nem precisa responder! Adianto-me, tão óbvia se mostra a
resposta: evidentemente, não! Afinal se o fizesse se passaria por louco ou, por
mais sóbrio e lúcido que fosse, por arrogante, petulante, orgulhoso... E se
você fosse além e afirmasse ainda que esses heróis bíblicos, que viveram milênios
antes de ti, ansiavam por vê-lo, sonhavam com o dia de sua vinda? E se, ousando
ainda mais, conclamasse o povo a comer e beber de sua carne e de seu sangue, caso
almejassem a vida eterna, afirmando também, categoricamente e sem meias
palavras, ser o único Caminho, a Verdade e a Vida, deixando bem claro que por
mais sábios que outros homens fossem, por melhor que indicassem caminhos a
seguir, ninguém pode chegar até Deus se não por ti, colocando-se como mediador
exclusivo entre a humanidade e o Criador? Bom... nem preciso dizer que se você
fosse convincente o suficiente nessas afirmações tão ousadas, te torturariam e
te matariam da pior forma, certo? Ao passo que se falhasse no convencimento ao
povo (e com afirmações tão absurdas não há nada mais certo que supor essa
falha), seria internado em um hospício, ou simplesmente ignorado.
Creio que não preciso dizer aqui que alguém nesse mundo fez
tudo isso e não foi internado, desacreditado ou ignorado, muito pelo contrário:
intrigou e perturbou tanto a “paz” dos altivos que foi cruelmente torturado e
executado entre malfeitores (só para constar: conforme exata e minuciosamente
previu o profeta Isaias, muitos séculos antes). Ou seja, parece-nos não
estarmos tratando de um ser humano comum, pois diante de tantos atos e
autoafirmações em que ele se comportava e era reconhecido como o próprio Deus, ou estamos diante de
um louco ou estamos diante de Deus.
O número de seguidores de Cristo, tanto imediatos quanto
posteriores, sempre crescente e deveras grandioso dá um testemunho que somado
ao fato de O próprio afirmar-se Deus, deixa claro que não estamos diante de um
homem simplesmente, tampouco diante do maior deles. Não estamos diante de um
“espírito de luz”, sim diante da Luz de todos os espíritos e matérias... A Luz
do Mundo, conforme Ele próprio se autoafirmara... Quem O segue não anda nas
trevas! Raciocinem comigo: não é possível que um homem afirme-se superior a
todos os outros e o seja assim considerado pela maioria deles (até ateus,
comprometidos em “desendeusar” Jesus, acabam por concluir que não houve na
humanidade homem maior que Ele, ainda que, orgulhosamente, neguem-lhe a
divindade pelo Próprio sustentada e por multidões testemunhada), afinal, se
temos a mesma natureza, nenhum de nós seria capaz de julgar essas grandezas,
quanto mais ter a certeza dessa superioridade em relação a seus pares. Somente
alguém possuindo outra natureza, além da humana (e superior a ela) pode
afirmar-se categoricamente superior aos demais e ser crido e testemunhado pela
maioria de seus iguais. Qualquer outro humano que ouse fazê-lo será tido por insano. No máximo cabem algumas imitações baratas (bem baratas mesmo!) que não enganam sequer crianças e não duram muito tempo.
A única coisa que os demais humanos conseguiram imitar, a
ponto de enganar os incautos, foi a criação de religiões e seitas. Mas a
macaquice é tão grande que não há em nenhuma delas a unidade e a catolicidade
(isto é, universalidade) no tempo e no espaço que existe na única Igreja
fundada por Nosso Senhor! Da mesma forma que nenhuma delas ousa afirmar-se
autêntica, criada por Deus e porta-voz da Verdade (que é o próprio Cristo).
Todas optam pela relativização nos seguintes termos ou similares: “Todos os
caminhos levam a Deus!”; “Não importa sua religião, importa ser bondoso!”;
“Igreja não salva ninguém” etc... etc... Nesse sentido, há apenas uma que ousa
afirmar-se de forma exclusiva como sendo: “A Igreja fundada por Jesus Cristo,
diretamente! Sem intermediários!”; “A guardiã da fé, até que Cristo volte”; “A
esposa de Cristo”; “A Una, Santa, Católica e Apostólica Igreja!” Para finalizar
este artigo, te questiono: afirmações ousadas assim, da parte dessa Igreja, te
fazem lembrar Alguém?
A fim de continuar e aprofundar vossos estudos, leiam
também:
Pedro, tu és pedra...
O Jesus que ninguém quer ver
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Na paz de Jesus e no amor de Maria,
Jeansley de Sousa
Jeansley de Sousa
desculpa o palavrão, mas, puta merda!!!! a Igreja e jesus são cara de um e focinho do outro....
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