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7 de agosto de 2012

Parei de falar com pobre!

É isso mesmo que você leu! Depois que a gente fica rico, a gentalha perde completamente o encanto (se é que possuíam algum). Cada passo rumo ao acúmulo de riquezas equivale a um pobre que leva, de minha parte, uma pezada nas nádegas! Calma, gente! Não me refiro às "riquezas X pobrezas" materiais. Se assim fosse, eu não estaria dentre os mais abastados, certamente. Refiro-me, isso sim, às riquezas mais importantes: as espirituais!

A mediocridade de algumas almas causa asco! Não dá pra ficar nem perto! Pessoas de discursos dúbios que, pra inglês ver, afirmam, por exemplo, que filhos são bênçãos, mas na real mesmo, colocam mil e uma dificuldades para quem deseje tê-los... Afirmam que para criá-los precisa ter muito dinheiro, que o mundo está difícil, que a profissão ou os estudos não deixam... Ahhh vááá!!! Meus avós paternos e maternos, somados, tiveram um total de 21 filhos. Desses, um faleceu ainda bebê e outro depois dos quarenta, os demais estão vivos. São pessoas bem criadas e educadas que me deixam feliz por pertencer à mesma família! Ah... já ia esquecendo de dizer: tanto meus avós paternos quanto os maternos foram pessoas simples, materialmente pobres, que enfrentaram, com bravura, as provações dessa vida! Ou seja, deveras tratamos aqui de ricos! Ricos de alma! Magnânimos! Em contrapartida, os pobres que causam ojeriza não são os que sofrem a escassez de recursos materiais, mas os pobres de alma, os pusilânimes (se magnânimo significa “grande alma”; pusilânime é seu antônimo: “pequena alma”). Mediocridade! Miséria espiritual de gente que se diz culta e intelectual. Evidentemente que abro uma exceção para falar daqueles que não tiveram filhos devido às circunstâncias dessa vida. Claro que este texto não visa abrangê-los! Que Deus abençoe cada qual na missão a que foram chamados. Refiro-me aqui, a título de primeiro exemplo de mediocridade neste artigo, aos que fizeram do “não ter filhos” ou do “ter apenas um, estourando dois” sua bandeira, sua filosofia de vida, a ponto de criticarem aqueles que queiram, agradecidos às bênçãos divinas, encher essa terra de filhos amados de Deus. Esses pseudocultos não valorizam, como deveriam, o dom mais precioso do Criador. Agem, pensam e discursam assim, movidos por documentários televisivos do tipo “Planeta Terra: lotação esgotada” ou por palestras/aulas de professores universitários marxistas, ou pior, por discursos políticos de esquerdistas, de ONGs fúteis, de cartilha dos “sábios” da ONU, ou, de maneira ainda mais chula, mediante a influência de novelas e seus artistas. Putz!!! Tenha santa paciência com tanta cabeça oca!!!

E o que dizer então dos desorientados que perseguem a religião? Que acham que os posicionamentos vindos de religiosos não podem ser levados em conta, pois são contrários à intelectualidade? Gente!!! Alguém avisa a esses ingratos que quem instituiu as universidades foi a Igreja Católica!!! Alguém diz a eles que boa parte das descobertas científicas, do trabalho filosófico e do trabalho de assistência aos necessitados, não apenas com boa vontade, mas com técnicas medicinais de botar no chinelo os hospitais chinfrins do governo, além de organização, inclusive econômica, de dar inveja a bancos, foi realizada por papas, padres, bispos, monges, santos e santas ao longo dos séculos! Alguém avisa a esses pusilânimes que se apagar a religião dos livros e excluí-la dos debates necessários ao amadurecimento da sociedade, notadamente, a Igreja Católica, apaga-se a própria história, cultura e identidade de "mais de meio mundo", literalmente!

Enfim, lamentavelmente há quem ache que os problemas do mundo venham mesmo das instituições religiosas que, por esse motivo, precisam ser consideradas anátemas da sociedade. Creem, imbecilmente e apesar de tanta evidência histórica em contrário, que fanatismo é monopólio de quem tem fé! A esses desavisados informo: não fosse a luta pela liberdade travada pelo Cristianismo (inclusive a liberdade de opinião), você sequer teria o direito de manifestar essas asneiras em público, pois certamente algum ditador comunista, nazista, fascista ou qualquer outro “ista” por aí, já teria arrancado sua cabeça! Agradeça a Deus e às pessoas de fé, pois se não fossem elas, ou você teria sido abortado, ou, escapando desse primeiro atentado à sua vida, seria, mais tarde, executado por pensar diferente do tirano que estivesse no poder!

Consciente da vida e grato pela história de minha religião,
Jeansley de Sousa

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