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20 de julho de 2012

Raciocínio Lógico Cristão

Deus existe? Se existe, Ele é bom? Se é bom, seu caminho é claro o suficiente para que O sigamos?

Sim! Ele existe e é bom! E justamente porque é bom seu caminho é claro o suficiente para que O sigamos, pois Ele quer nosso bem e o nosso bem está em segui-Lo. Caso contrário, Deus seria mau ou simplesmente não existiria.

Se o caminho é claro onde o encontramos? Por que tantos cristãos afirmam e ensinam doutrinas tão antagônicas? Onde está a verdade? Tudo é relativo?

Bom... para começo de conversa deixo claro alguns pontos: 1º este texto não é dirigido aos ateus, a menos que tenham a curiosidade de acompanhar a reflexão. Com vocês, ateus, tive a oportunidade de refletir e debater em ocasiões anteriores e, certamente, teremos outras oportunidades futuramente; 2º este texto não se dirige aos não cristãos, pois partirei do princípio de que estamos em uma análise dentre os seguidores de Jesus Cristo, aqueles que crêem que Ele é o Filho de Deus, Nosso Senhor e Salvador. Nada impede, porém, que todos acompanhem o raciocínio e estejam também à vontade para participar caso assim optem. Entretanto, vocês hão de convir que seria inviável tratar, em um artigo, das divergências entre os que crêem e os que não crêem na existência de Deus, somadas às divergências existentes dentre os que acreditam em Deus, porém, não crêem que esse Deus se fez carne na pessoa de Jesus Cristo. Iniciemos a reflexão propriamente...

Cristãos! Qual afirmação, dentre as duas seguintes, vocês têm conhecimento de que Nosso Senhor tenha feito: 
a) Eu sou os caminhos, as verdades e as vidas; ou 
b) Eu sou o caminho, a verdade e a vida??? 
E dentre as próximas duas, o que nos ensina o Mestre: 
a) Todos os caminhos levam a Deus; ou 
b) A porta é estreita e raros os que por ela passam??? 
Ainda uma última indagação: o que disse o Senhor a Pedro, Apóstolo: 
a) Tu és Pedro e sobre essa pedra edificarei a minha Igreja; ou 
b) Tu és Pedro e sobre essa pedra edificarei todas as igrejas??? 
Gabarito: b; b; a. 
A fim de que não reste dúvidas e refrescando nossa memória bíblica, Cristo afirmou-se O Caminho, A Verdade e A Vida (reforçando que ninguém vai ao Pai senão por Ele); Afirmou ainda, em outra ocasião, que o caminho é árduo (é preciso carregar a cruz), a porta é estreita e raros são os que por ela passam. Finalizando, Cristo deixa clara a edificação (fundação) de Uma Igreja, qual seja: A Igreja dEle! Ele próprio a chama pelo pronome possessivo ‘Minha’!

Agora que nos debruçamos sobre essas declarações tão óbvias quanto radicais, passemos ao segundo passo da análise: onde está esse caminho, essa porta estreita e essa Igreja? Se Deus existe e é bom tudo precisa estar muito evidente, certo?

Uma análise lógica interessante é a seguinte: todas as denominações cristãs afirmam que Jesus não fundou Igreja, exceto uma que teima em afirmar que Ele fundou, sim; todas as denominações cristãs afirmam que religião não salva, exceto uma que teima em afirmar-se portadora da revelação, depositária da fé e caminho seguro de salvação em Cristo; enfim, todas as denominações cristãs esquivam-se quando o assunto é arvorar para si a posse da verdade, exceto uma “teimosa”. Essa “uma” chama-se Igreja Católica Apostólica Romana e no que toca a tais afirmações claras, evidentes, porém polêmicas e radicais, das duas uma: ou a Igreja Católica sempre foi mentirosa e arrogante ou ela diz a verdade desde sua fundação pelo próprio Cristo e continuará a fazê-lo pelos séculos dos séculos até que Ele volte (sofrendo perseguições, como sempre).

Partindo do pressuposto de que ela mente, não encontramos nenhuma que diga-se autêntica e legítima porta-voz de Cristo neste mundo. Pior que isso: temos uma verdadeira confusão demoníaca, na qual uns afirmam que o caminho é um, outros afirmam que o caminho é exatamente o oposto. Vide exemplo nas questões polêmicas de aborto, casamento gay dentre outros. Existem algumas correntes que se dizem cristãs (poucas, é verdade) que defendem ambas as situações, dizendo-se inspiradas pelo Espírito Santo, mesmo Espírito que com força veemente, combate tais imoralidades no seio de outras denominações igualmente cristãs... para citar somente esse exemplo. Ora, Deus estaria lutando contra si próprio? Seu caminho seria assim, digamos, tão ambíguo... tão questionável e duvidoso?

Agora partindo do pressuposto de que a Igreja Católica diz a verdade... então, nesse caso, temos um encaixe perfeito: um Deus presente e bom que quer manifestar-se ao mundo inteiro de maneira clara e inequívoca, expressando-se até mesmo dentre os ateístas da ONU, por exemplo. Trata-se da única instituição cujos ensinamentos podem ser seguidos de forma única, na unidade que acontece em Pedro, chefe dos apóstolos, escolhido por Cristo e hoje sucedido pela 265ª vez por um papa, este atual de nome Bento XVI. Ou seja, trata-se da única instituição que diz ser o que é desde sua fundação e o fará até o fim dos tempos e, por isso mesmo, é perseguida e vista com maus olhos por todas as outras instituições que acham-na arrogante, radical etc.

A questão é simples, apesar das confusões lançadas pelo inimigo para disfarçá-la em complexa. Trata-se de raciocínio lógico: se A, B e C são divergentes entre si, porém, A e B possuem em comum a convicção de que Cristo não fundou Igreja alguma (nem mesmo as suas próprias) e C, por sua vez, afirma que Ele criou sim e trata-se do próprio C. Então estamos diante de duas possibilidades: se Cristo não fundou Igreja e cada um segue o que quiser, em vários momentos, os cristãos estarão divididos uns contra os outros julgando-se cada qual inspirado pelo mesmo Deus e, sendo assim, o Caminho de Deus não é claro o suficiente para que o sigamos e o próprio Deus e suas inspirações passam a ser contraditórias (cada um vai aderir ao “deus” que lhe convenha). Já se C diz a verdade, então tudo faz sentido: o caminho é claro, universal e seguro, apesar de árduo, restando equivocados os argumentos de A e B e de todo o alfabeto, exceto da letra que diz ser o que verdadeiramente é.

Dois mais dois são quatro,
Jeansley de Sousa

4 comentários:

  1. =O

    fiquei chocada!! Amo raciocínio lógico,consequentemente amei esse artigo. O que não quer dizer que: se eu tivesse amado esse artigo, seria condição necessária para eu amar raciocínio lógico. Pq se eu amo esse artigo, eu posso OU NÃO amar raciocinio lógico. Agora se eu amo raciocínio lógico, isso se torna condição totalmente necessária para amar esse artigo!
    hahaha.

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    1. Gostei do raciocínio. hehehe Grande abraço e fique com Deus!

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  2. hahahaha!! Adorei!!! Pq isso não é tão claro pra todos? É tão simples...

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    1. Valeu pela participação Karine! Abração e fique com Deus!

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