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29 de julho de 2012

As riquezas de Bento XVI

Beira ao ridículo o clamor de anticatólicos e sociopatas contra as “riquezas do Papa”. Na visão dessa gente, o Vaticano deveria ser convertido em cifras a fim de alimentar os pobres. Passo à margem do fato de essa gente ser, em sua esmagadora maioria, filhinhos de papai que gastam suas mesadas na satisfação de seus egos, com bizarrices, roupas e costumes exóticos, baladas, muitas vezes com drogas, dentre outras futilidades... ignorando os mesmos pobres por quem juram viver e defender. Vamos logo direto ao ponto: quem de vocês acha que a riqueza de nossos senadores e deputados, por exemplo, resida no fato de trabalharem em Brasília, cidade patrimônio da humanidade, tombada pela Unesco? Vocês acreditam mesmo que nossos parlamentares são ricos porque “possuem” a beleza arquitetônica, cultural, histórica e artística do Congresso Nacional? Se não pensam assim, por que, afinal, insistem nas tais “riquezas do Papa”, que nada mais são do que patrimônios de um Estado e da humanidade? Que implicância idiota é essa???

Na boa, se um dia Deus me permitir conhecer o Vaticano, farei questão de conhecer a história de cada peça, taça, trono, basílica... de cada escultura ou pintura... Vou tirar fotos, emocionar-me e alegrar-me por tamanha beleza e majestade. Principalmente por saber que tudo está a serviço de nosso Deus e de nossos Ritos Sagrados que alimentam, espiritualmente, todo um planeta. Seria frustrante chegar ao centro da Cidade Eterna e deparar-me com um Vaticano em ruínas, portador de um vazio cultural e histórico levado a cabo por ímpetos de modinhas sociais. Em suma, o Papa não vende nada que esteja nas igrejas católicas do Vaticano ou do mundo porque me pertence, te pertence, nos pertence...

Discorrendo em números, o Vaticano possui 0,44 Km2. Trata-se do menor Estado do mundo. Se em um surto de irracionalidade, atendendo à insanidade dos anticristãos (desrespeitando inclusive o tratado de Latrão, que proíbe o Papa de vender qualquer patrimônio), todos os bens do Estado fossem convertidos em dinheiro, já teríamos, de cara, uma perda incomensurável. Afinal, os valores que compõem a história de um povo, de um país, de uma cultura ou religião não podem ser convertidos em dinheiro. Contudo, considerando que fosse possível tal mensuração e conversão, digamos que tal montante em dinheiro fosse suficiente para matar a fome do mundo inteiro por um ano, por exemplo. Nessa situação, analisemos o dia seguinte a esse ano: teríamos, de volta, todos os pobres (materiais), desta feita, acrescidos de bilhões de pobres culturais, que se desfizeram de elementos de sua própria história e identidade.

Após essa reflexão tão óbvia e se, ainda assim, você acha que deve empenhar-se nas “campanhas sociais” anticatólicas, siga em frente, mas lembre-se da incoerência inerente a essas campanhas: o Papa não bebe, não fuma, não vai para as baladas, não promove e nem participa de promiscuidades. Os bens que ele “usa” ele o faz para celebrar os ritos sagrados e para divulgar o Evangelho mundo afora. Inclusive sua vida, bem mais precioso que possui, tem sido desgastada inteiramente por Cristo e sua Igreja. E você? Como tem usado sua vida e seus bens?

Na paz de Jesus e no amor de Maria,
Jeansley de Sousa

3 comentários:

  1. Imbecilidade tem limite! Se algum engraçadinho postar por aqui: "Vai, Bento XVI, vende "seus bens" e doa aos pobres", como costumam postar nas redes sociais por aí... eu vou apagar! Pois a resposta a essa sugestão impertinente já está mais do que dada no próprio artigo, não merecendo qualquer outra consideração senão a ignorância (já que a internação psiquiátrica de tal figura não está a meu alcance)!

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  2. Parabéns pelo texto. Não esquecer o "fraco católico" que se deixa levar facilmente pela propaganda anticatólica, por moda ou para parecer possuir algum sentido auto-crítico. A Igreja Católica cuida de 1/4 dos doentes do planeta. Mas isso eles não reencaminham! E o Vaticano é lindo. Se se fizesse o que os citados hipócritas querem, as próximas gerações não teriam esse tesouro para visitar. Além de que muito do que é propriedade da Igreja, consistiu em doações com o fim de ser preservado e não gasto! Parabéns!

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